domingo, 4 de julho de 2010
Representação do Abrigo
Alguns vídeos do abrigo para o site foram colocados no youtube. Aqui estão os links:
http://www.youtube.com/watch?v=4VRzHCPYpqY
http://www.youtube.com/watch?v=Sz7k_oLJk2Q
http://www.youtube.com/watch?v=zB_ji0ldq-s
http://www.youtube.com/watch?v=ky72frd2zuQ
http://www.youtube.com/watch?v=6YWmI2FVoOQ
http://www.youtube.com/watch?v=VFDGGv0y7vU
http://www.youtube.com/watch?v=FSRK8LBLIW0
...
O Abrigo, resultado
O Abrigo
Nosso primeiro protótipo foi uma tábua de madeira que se move de acordo com o movimento das pessoas em cima.
Após isso fomos fazer a plataforma definitiva. Foi o nosso segundo protótipo. A plataforma se movia graças às molas colocadas nela, entre a base e a parte superior, e ela possui um radio que, quando a pessoa que está andando em cima realiza um certo movimento, é ativado.
Fizemos então mais uma parte, para o abrigo definitivo. Uma caixinha como aquelas que os pedestres apertam para o semáro ficar vermelho e eles poderem atravessar, este com dois botões. O botão verde aciona um outro rádio e o vermelho aciona um buzer que está localizado na plataforma.
Eles são colocados nos semáforos para que as pessoas que estão esperando para atravessar a rua possam ter algo a mais para fazer além de só esperar. Uma quebra da monotonia.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Objeto interativo com circuito
Logo arrumarei direito as fotos.
Objeto interativo..com circuito
Sombras
Esse é o objeto interativo com circuito. É uma caixa preta, com leds em diferentes posições, uma ‘tela’ branca, e um objeto.
Seu objetivo é mexer com sombras. O objeto a ser modificado pela pessoa, uma haste com fios maleáveis que podem ser montados em diferentes formas.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Abrigo - Novas ideias
Haverá cilindros colocados um ao lado do outro. Os do centro terão o raio da base maior que os dos cantos. Os primeiros terão fotos de lugares de Belo Horizonte com algumas informações, eles girarão quando as pessoas passarem, essa ativação ocorrerá pelos passos das pessoas que estarão passando sobre sensores de pressão. Quanto mais pessoas passarem ao mesmo tempo, mais rápido eles girarão. Os dos cantos terão contadores que com um sensor marcarão a quantidade de pessoas que passam em frente.
Segunda ideia
Um painel coberto com uma cortina. Esta sobe quando passa uma pessoa em frente (e apita), mostrando o conteúdo do painel. Após um tempo ela volta a cair. O painel é liso (de uma só cor) e há várias letras em cartões que podem ser dispostas no painel formando a frase que a pessoa quiser e podendo ser mudada por uma outra pessoa. Os cartões estão ligados ao painel para que não se percam.
Terceira Ideia
Quarta ideia
Superfície onde aparecem manchas, de variadas cores, que se movem. As cores variam de acordo com o calor irradiado pelas pessoas que passam perto. Sensor de calor. Uma pessoa passando em frente à ele quase sempre provocará as mesmas reações, mas ela não será a única a passar naquele momento, então cada vez será uma reação, resultado do calor do conjunto de pessoas.
Um dispostivo de som, daqueles que fazem barulhos diferentes quando nos movimentamos perto. Produzirá som quando a pessoa passa. Quando ela se aproximar para ‘brincar’ com ele, dentro de uma certa distância, ele se moverá um pouco, se afastando da primeira pessoa e consequentemente se aproximando de alguma outra que estiver por ali. O sensor que perceberá a distância das pessoas é uma base, enquanto o dispositivo se move em cima. Uma pessoa será então convidada pela outra para ‘participar’.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Abrigo - Ideia inicial
As pessoas passam seus dias fazendo o mesmo caminho, traçando as mesmas retas todos os dias. A ideia é abrigá-las disso.
Lugares como pontos de ônibus, calçadas, ruas, são aqueles utilizados pelas pessoas quando essas estão indo para outro lugar, são só um local de passagem, que por ser o mesmo todos os dias, sem algo diferente, é um ponto realmente monótono.
Vamos tentar tirar essas pessoas desse tédio, trazendo algo diferente nesses lugares, que chame a atenção, passe uma outra sensação.
A utilização de sons para modificar o ambiente é a ideia inicial.
Uma caixinha de som permitirá a exposição daquilo que fará a diferença, o som. Ela estará situada em locais públicos monótonos, onde nada diferente acontece.
Haverá um microfone que produzirá o som que deverá sair pelas caixinhas. Esse microfone ficará em algum outro local, não muito distante, onde há mais movimentos e que os sons se diferenciem bastante. Dessa forma, a pessoa que está no local monótono terá a sensação de estar neste outro local.
Como uma diferença também para o segundo local, poderemos colocar um outro microfone, que poderá ser usado pelas pessoas, algo que chame a atenção delas para sionplesmente falar algo, que aqueles que estão no local monótono ouvirão. Assim, em vários momentos a variação de sons será ainda mior, e mais chamativa.
Guto Lacaz
Garoa Modernista é uma instalação em que os 'pingos', ao cairem, trazem na verdade linhas coloridas que ficam verticalmente no espaço.
Cosmos: um passeio no infinito, é algo que me agradou muito, pela beleza e simplicidade. O visitante
caminha entre bolinhas de isopor que lentamente movem iluminadas por luz negra.
Linhas de água luz da luz, essa luz traz uma aparência realmente interessante para o lugar em que se encontra.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Albano Afonso
Albano Afonso, São Paulo, 1964.
Mora e trabalha em São Paulo. Estudou na Faculdade de Arte Alcântara Machado, em Santos (SP). Expõe desde 1991. Já participou de diversas coletivas, como a III Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em 2001 e exposições individuais, como o Projeto Macunaíma, da Funarte, e no Centro Cultural de São Paulo. Cria instalações e fotografias, nas quais mistura impressões fotográficas com imagens projetadas. Usa imagens perfuradas sobrepostas a outras imagens ou a espelhos, resultando em uma explosão de cores e informações, como neste trabalho da Série Florestas. O resultado é uma nova experiência fotográfica, criada a partir do "desenho" gerado pelo jogo de luzes e espelhos.
Jardín Madrid - polyptych
Lago com céu vermelho
Para ver mais obras:
http://feaznar.multiply.com/photos/album/316/316#
http://www.casatriangulo.com/site.htm
"Albano Afonso foi o primeiro artista contemporâneo que escolhi, mas por falta de informações acabei pesquisando sobre Tunga. Mas agora que encontrei mais obras resolvi postar, pois é o que realmente achei mais interessante."
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Tunga
Tunga, Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, nasceu em Palmares, no estado de Pernambuco, em 1952, e atualmente reside na cidade do Rio de Janeiro. Sua carreira artística iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual.
Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90.
O trabalho do artista compreende escultura, instalação, performance, desenho, poesia, filme, entre outras manifestações. Ele investiga várias disciplinas, incluindo a literatura, a poesia, a filosofia, a psicanálise, o teatro e as ciências exatas e biológicas.
Comentário Crítico
Filho do escritor Gerardo de Mello Mourão, Tunga conhece o modernismo brasileiro muito cedo. Inicia sua carreira nos primeiros anos da década de 1970. Na época, faz desenhos e esculturas. Traça imagens figurativas com temas ousados, como na série Museu da Masturbação Infantil (1974). Na segunda metade da década, realiza peças tridimensionais e instalações. Utiliza correntes, lâmpadas, fios elétricos e materiais isolantes, como o feltro e a borracha. Os elementos são bem cuidados formalmente e têm desenho elegante. O artista busca relações fortes entre os diferentes materiais. Como na obra do artista alemão Joseph Beuys (1921-1986), a justaposição deles busca modificar o seu sentido simbólico. Nas peças de feltro, feitas entre 1977 e 1980, sugere relações de troca de energia entre as partes da obra. O tecido envolve os fios e circunda uma lâmpada. A comunhão dos dois insinua a criação de uma fonte de energia.
Em 1980, monta a instalação Ao, em que mostra um filme feito em uma seção curva do túnel Dois Irmãos, no Rio de Janeiro. O trecho se repete, como se a câmera andasse em círculos pelo trajeto, sem encontrar saída e nem entrada. O artista sugere uma estrutura circular no interior de uma rocha, sem comunicação com o espaço exterior. Segundo o crítico de arte Carlos Basualdo, "Tunga declara que o processo de realização desta obra o conduziu para bem longe de suas intenções iniciais, internando-o em uma série talvez tão infinita quanto o próprio túnel de relatos enigmáticos e descobertas quase arqueológicas".
Depois dessa obra, seguiram-se vários outros trabalhos, em que explora peças com feição de curiosos achados da arqueologia ou das ciências naturais. Em Les Bijoux de Mme. Sade (1983), Tunga constrói um círculo de metal com a forma de um osso. O interesse pela aberração arqueológica é conjugado ao gosto por formas herméticas. Nos anos de 1980, cria outras situações fantásticas, como Vanguarda Viperina (1986) e Xipófagas Capilares Entre Nós (1985). Em ambos, tenta extrair sentidos simbólicos de situações que se desviam da normalidade. Naquele momento, as obras passam a se referir umas às outras. O artista descreve seu trabalho como "um conjunto de trabalhos; onde um sempre leva ao outro, como se entre eles existisse um ímã". Este caráter auto-referente é enfatizado no vídeo Nervo de Prata (1987), feito em parceria com Arthur Omar (1948). No filme, as obras repercutem umas nas outras, constituindo um universo à parte.
Segundo Carlos Basualdo, Tunga, em 1989, define seu projeto estético como: "redefinir a escultura já não só como o volume estático, mas também como o agrupamento destas formas em expansão e a relação entre elas". Em Lizarte (1989), esse campo de relações entre diferentes materiais é constituído com objetos recorrentes na poética do artista. Reaparecem os cabelos, os tacapes, o ímã e as tranças. Na década de 1990, as relações energéticas entre metais diferentes e a recorrência de figuras de um repertório são cada vez mais freqüentes na obra do artista. A relação violenta entre os ímãs ressurge em Lúcido Nigredo (1999). A partir dessa década, a expansão das peças muitas vezes é conquistada na interação do trabalho tridimensional com as performances, como em Inside Out, Upside Down (Ponta Cabeça) (1994/1997) e Resgate (2001).
(da Série Vanguarda Viperina)
Críticas
"Na Galeria Luisa Strina, o artista expõe sete conjuntos de objetos-esculturas que, a um primeiro olhar, parecem peças de cerâmica. A cor terrosa engana. Ela não é do material, mas do seu acabamento insólito: maquiagem. As peças são fundidas em bronze e cobertas com base, batom e pó compacto. A superfície resultante não se pretende simulacro perfeito da pele: conserva o índice da mão que a plasmou em argila.
Os objetos-esculturas nasceram do desenho de corpos unidos. O artista isolou a linha que define ao mesmo tempo duas pessoas: fronteira e mistura de peles, vasos comunicantes e incomunicados. Metáfora das relações amorosas, essa linha ganhou volume e expandiu-se em duas formas: urna e cálice (ou aberto e fechado, masculino e feminino). Preenchendo o espaço entre elas, um lábio. Está montada a equação visual que, conforme os hábitos de Tunga, ainda se alimentou de inúmeras fontes de pesquisa, entre elas as ciências exatas".
Angélica de Moraes
(MORAES, Angélica de. "Tunga expõe metáforas do amor". In: O Estado de S. Paulo, São Paulo, 15 mar. 1994. Caderno 2, p.D1.)
"Tunga pertence à geração de artistas brasileiros seguidores de Hélio Oiticica e Lygia Clark. Arquiteto por formação, imerso em literatura (de Nerval a Borges) e em referências filosóficas e científicas (arqueologia, paleontologia, zoologia, medicina), seu trabalho exibe a marca das grandes ficções do continente latino-americano. Freqüentemente lidando com o excesso - muitas de suas obras foram realizadas através do acúmulo de materiais pesados (ferro, cobre, ímã) -, ele apresenta objetos comuns que passaram por uma estranha transformação: dedais, agulhas gigantes ou pentes. Inventa um bestiário fantástico de lagartos e serpentes mutantes que parece saído diretamente de uma antologia surrealista. Jogando com as diferenças de proporções, Tunga considera a escultura como um conjunto de formas e figuras enigmáticas cuja estranheza e proporções fabulosas intrigam o espectador e causam transtorno em sua percepção habitual de próximo e distante, dentro e fora, cheio e vazio. Seu interesse no inconsciente e, particularmente, nos processos associativos das engrenagens do sonho, bem como na figura da metáfora, o levou a construir obras de arte com ramificações e efeitos de significado múltiplos. Estes se entrelaçam com erupções do fantástico, convidando o espectador a penetrar num universo barroco onde não se pode distinguir o real do imaginário".
Paul Sztulman
(SZTULMAN, Paul. "Tunga". In: Documenta 10. Kassel: Documenta, 1997. p.226. (Texto traduzido))
"Muitos podem ser os dispositivos disparadores de obras, operadores de contágio e hibridação. Eles servem para dar liga ao conjunto de elementos que constituirão uma mesma obra, ou para juntar e amalgamar várias obras entre si e, nesta combinação, produzir uma outra, inédita. Um deles, talvez o que mais retorna, é a gelatina. Matéria orgânica gosmenta, próxima dos fluidos corporais - baba, meleca, esperma - que lambuza tudo, produzindo um continuum. (...) Outro dispositivo recorrente na fabricação de híbridos: os ímãs. À primeira vista, usá-los para ligar materiais parece óbvio: a vocação dos ímãs é justamente produzir atração entre minérios. No entanto, ao cumprir seu destino no contexto inesperado de uma obra de arte, eles provocam estranhamento. (...)
Outros inesperados operadores de junção: batom, base e pó compacto maquiam cálices, urnas e 'lábios' e fazem deles um só corpo. Outros ainda: finíssimos fios de toda espécie - de cobre, nylon ou prata - unem os elementos em cena em diferentes obras.
Por último, um tipo de operador que vale a pena privilegiar: os textos de Tunga que por vezes acompanham seus trabalhos. Narrativas com referências a documentos imaginários - recortes de jornal, relatórios de pesquisa, depoimentos, telegramas, cartas, inscrições arqueológicas, achados paleontológicos, registro de experiências telepáticas etc. - produzem uma impostação pseudocientífica impregnada de mistério e magia que acaba contaminando a obra. Nestes textos, onde ficção se entrelaça com dados objetivos e biográficos, obra e vida tornam-se inseparáveis - a vida se mostra obra, e a obra, cartografia da vida. Como se os novos elos que unem ingredientes incompossíveis para fazer obra, ou várias obras para fazer uma nova, fossem da ordem do necessário e, portanto, passíveis de explicação científica".
Suely Rolnik
(ROLNIK, Suely. "Instaurações de Mundos". In: TUNGA. Tunga: 1977-1997. Curadoria Carlos Basualdo. Miami : Museum of Contemporary Art, 1998, p. 115-136.)
Bibliografia
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3441&cd_idioma=28555&cd_item=1
http://www.cosacnaify.com.br/tunga/home.asp
http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/26/textos/697/
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Objeto Interativo
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Visita ao Museu de Arte da Pampulha
O Museu de Arte da Pampulha foi projetado em 1942, por Oscar Niemeyer, e foi inaugurado em 1956. Foi projetado para ser um cassino e assim foi até serem proibidos os jogos. É parte do complexo da Pampulha, que prevê cinco edifícios encomendados por Juscelino Kubitscheck, em volta da Lagoa da Pampulha, uma lagoa artificial.
-Construção sobre pilotis- Ao tornar todas as construções suspensas, cria-se no ambiente urbano uma perspectiva nova. Uma inédita relação "interno-externo" criar-se-ía entre observador e morador.
-Terraço-jardim- Não mais os telhados do passado. Com o avanço técnico do concreto-armado, seria possível aproveitar a última laje da edificação como espaço de lazer. (no Museu de Arte foi necessário colocar um telhadodepois)
-Planta livre da estrutura- A definição dos espaços internos não mais estaria atrelada à concepção estrutural. O uso de sistemas viga-pilar em grelhas ortogonais geraria a flexibilidade necessária para a melhor definição espacial interna possível.
-Fachada livre da estrutura- Conseqüência do tópico anterior. Os pilares devem ser projetados internamente às construções, criando recuos nas lajes de forma a tornar o projeto das aberturas o mais flexível. Deveriam ser abolidos quaisquer resquícios de ornamentação.
-Janela em Fita- Localizada a uma certa altura, de um ponto ao outro da fachada, de acordo com a melhor orientação solar.
O jardim é de Burle Marx, feito para acompanhar as curvas do edifício, indicando-nos o caminho a seguir para observá-lo.
Fomos depois à Casa do Baile, outro dos cinco edifícios, inaugurada em 1943.
terça-feira, 23 de março de 2010
Panorama..
quinta-feira, 18 de março de 2010
Panorama
Retrato ..
quinta-feira, 11 de março de 2010
Retrato
quarta-feira, 10 de março de 2010
Flâneur; Deriva; Parkour; Flash Mob
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O termo Flâneur vem do substantivo francês ‘flâneur’, que tem o significado básico de “vagabundo”, “ocioso”, “passeador”, “vadio”, que, por sua vez, vem do verbo francês ‘flâner’, que significa “passear, dar uma volta”. Charles Baudelaire desenvolveu um significado derivado de flâneur: “uma pessoa que anda pela cidade pela experiência, para conhecê-la”. Por causa teorização e hábito de uso do termo por Baudelaire e numerosos pensadores sobre economia, cultura, literatura e campos históricos, a idéia do flâneur tem acumulado significado como referência para o entendimento do fenômeno urbano e modernidade.
Em arquitetura e urbanismo: O conceito de flâneur também tem se tornado significativo na arquitetura e no urbanismo, descrevendo aqueles que são indireta e não intencionalmente afetados por um modelo, design, particular que conheceram apenas de passagem. Walter Benjamin adotou o conceito do observador urbano como um instrumento analítico e como um estilo de vida. Pelo seu ponto Marxista, Benjamin descreve flâneur como um produto da vida moderna e da Revolução Industrial.
No contexto de arquitetura e urbanismo urbanos dos dia modernos, desenhos flâneurs é um modo de aproximar as questões de aspectos psicológicos das construções do ambiente. O arquiteto Jon Jerde, por exemplo, projetou o Horton Plaza e Universal CityWalk com a idéia de prover surpresas, distrações e sequências de eventos aos pedestres.
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Deriva
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A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Debord.
A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.
Passando a explicar: entre dois pontos situados em uma região urbana existem variadas barreiras arquitetónicas. Tomemos, por exemplo, uma escadaria que nos conceitos comuns é o método "correcto" para alcançar uma superfície mais elevada. Mas não seria mais rápido subir directamente a parede, apesar de não ser o método "adequado"? É neste termo que se baseia o parkour, no método mais rápido, e sim por vezes mais difícil, de alcançar o nosso destino. Apesar das dificuldades inerentes a este método de movimentação, é inquestionável que com o treino adequado e uma preparação física a condizer, o parkour é um método de deslocação mais eficiente que o método imposto pelas barreiras arquitetónicas.